sábado, 19 de setembro de 2009

Faz hoje um ano....



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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Entrevista para a revista UP


Brinco Sardinha/ Sardine earring

Duas gerações de joalheiras: Tereza Seabra e Catarina Silva. A primeira foi durante 30 anos directora do departamento de joalharia da escola Ar.Co, em Lisboa, o que facilitou a "intenção de mostrar a joalharia de autor, uma arte desconhecida que continua pouco divulgada". Catarina foi sua aluna e é uma das joalheiras que expõem o seu trabalho na galeria Tereza Seabra, a primeira de joalharia contemporânea em Portugal, mostrando lado a lado artistas conhecidos no mundo inteiro e talentos emergentes, como Alexandra Serpa Pimentel, Ana Couto, Liliana Guerreiro, Manuela Sousa e Inês Nunes, entre outros. Trabalham a prata transformando-a em colares, pulseiras, brincos, pregadeiras, anéis ou pequenas medalhas. O brinco Sardinha, obra de Catarina Silva, é vendido à peça e celebra os santos populares (a sardinha é o prato de eleição destas festividades de Junho nas cidades portuguesas). Dando continuação ao trabalho que tem vindo a realizar, Catarina inspira-se na arte do povo, neste caso nos bordados de Viana do Castelo. É esta a linha dos novos trabalhos que vão estar em exposição na c cafetaria do Instituto Franco-Português, em Lisboa, de 8 de Setembro a 2 de Outubro.

Two generations of jewellers: Tereza Seabra and Catarina Silva. The former was head of the jewellery department for 30 years at the Ar.Co school, in Lisbon, which facilitated the "intention of exhibiting bespoke jewellery, an unrecognised art that is still rather unknown". Catarina was her student and one of the jewellers who exhibit their work in the Tereza Seabra gallery, the first for contemporary jewellery in Portugal, with the work of internationally-renowned artist that can be seen side-by-side with that of up-and-coming talents like Alexandra Serpa Pimentel, Ana Couto, Liliana Guerreiro, Manuela Sousa e Inês Nunes, among others. They work with silver, transforming it into necklaces, bracelets, brooches, rings or small medallions. The Sardine earring, created by Catarina Silva, is sold individually and celebrates the popular saints (the sardine is the fish of the June festivities in Portguese cities). Continuing in the same vein, Catarina is inspired by folk art, in this case by the embroidery of Viana do Castelo. This is the style of her new work that will be exhibited in the café of the Instituto Franco-Português, in Lisbon, from 8th September to 2nd October.

In UP, Setembro 2009, por/ by Maria João Veloso e/ and Luís Silva Campos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Exposição do trabalho de três joalheiros: Artur Madeira, Catarina Silva e Miriam Castro.



Artur Madeira
“O meu trabalho centra-se no ouro. Confesso que é uma paixão assolapada, a par de uma outra que é o gosto pela oficina.
As peças resultam de uma vontade de querer mexer e ver no que dá; com paixão, atenção e dedicação.”

Catarina Silva
O fazer joalharia é para mim uma grande paixão que descobri a quase dez anos. Busco inspiração um pouco em todo lado, mas reconheço que existe uma forte tendência para trabalhar sobre arte popular ou tradicional, não só Portuguesa, mas também da Índia e do Japão por exemplo.
Outra coisa que sempre procuro no meu trabalho é a leveza. Não gosto de trabalhos que carreguem demasiada informação.
Mas o que mais me fascina na arte de fazer joalharia, e também me diverte, é esta coisa do metal se poder atirar para o cadinho, e em poucos minutos deixar de haver qualquer vestígio do que existiu antes.

Miriam Castro
Cada vez mais, tento encontrar a maneira mais simples de preencher o espaço entre o meu processo de pensamento e o executar de uma peca. Entre a minha mente e as minhas mãos.
Para mim, Beleza e Preciosidade estão onde nós as encontramos. Elas não necessitam ter valor monetário. Na maior parte das vezes este está ausente e trata-se mais de alguma forma de reconhecimento inconsciente, de algo que nos é querido.
Então o jogo começa.
Beleza e Preciosidade podem esperar-nos nalgum tecido sujo no chão de alguma feira da ladra algures, ou no armário da nossa avó, ou na rua no lixo...
Sair para a rua e descobrir estes pequenos tesouros mortos, não mais apreciados ou valorizados por outros (ainda que não todos) e religiosamente guardá-los e salvá-los da alienação.
Eu recupero objectos que na maioritariamente pertencem ao meu próprio ambiente cultural. Os restos urbanos. A este processo junta-se um interesse e paixão por joalharia clássica, popular e étnica. Estes interesses são um dos “elementos chave” no meu trabalho. Também eu pertenço a uma tribo. A tribo urbana.
Estes objectos que colecciono são de alguma maneira, reflexos da minha própria condição humana e cultural. Os restos que ninguém quer. Pequenos pedaços de vida usada.
Estes podem ser qualquer tipo de objecto ou material.
A fase seguinte deste jogo é brincar com os objectos, experimentando com eles (materialmente) e reflectindo sobre eles (contextualmente).
Eu trabalho com coisas humanamente familiares, colocando-as num novo contexto e alterando a percepção que possamos ter das mesmas.
Reinventando e transformando os objectos para que estes sirvam os meus propósitos, enquanto artista, dando-lhes uma outra segunda vida.

Anfitrião: Institut Franco-Portugais
Início:
Terça-feira, 8 de Setembro de 2009 às 10:00
Fim: Sábado, 3 de Outubro de 2009 às 20:00
Local: Institut Franco-Portugais
Rua: Avenida Luís Bívar, 91
Cidade/Localidade: Lisboa, Portugal